Voltar

Os fãs de 007, como eu e o Dercyde Gomes Jr, estamos nervosos desde quinta feira, sem saber o que vai acontecer no futuro com James Bond.

23/02/2025
Postado por: Murilo Moreno

A Amazon, que já era a dona da distribuição dos filmes da franquia para todo o universo, pagou um bilhão de dólares para passar a definir, também, toda a linha criativa.

Os 25 filmes de Bond são de uma consistência incrível. Se você vê o primeiro, o "007 contra o Satânico Dr No", já reconhece os elementos que existem em todos os demais, até a morte de James no "007 sem tempo para morrer". A música tema, a fleuma inglesa, o smoking, o Martini, "batido, não mexido" e a sua frase de apresentação "Bond...James Bond" já fazem parte de nosso imaginário. Afinal são 62 anos repetindo a mesma fórmula, independente dos atores que interpretam o papel.

Acontece que mataram o James no último filme. E surgiram boatos que o próximo filme teria uma "Janice Bond" no lugar do garanhão. E nesses "disse que me disse", já se passaram quatro anos sem nenhum novo lançamento. Aliás, teve sim, um reality show chamado "007: Estrada para o milhão", em 2023. Lembra? Assistiu? Nem eu...

E essa é a razão para a compra da liberdade criativa. Os irmãos Broccoli que herdaram a produtora Eon Films, mantiveram a rédea curta nos novos filmes. Tudo passava pelas mãos da presidente, a Bárbara. Desde quem seria o novo Bond, até o que cada personagem iria falar. E ela e o seu irmão, Michael G. Wilson, não queriam saber de levar a franquia para o streaming. E a Amazon é o quê? Fora vendas por internet, computação nas nuvens, foguetes e tudo o mais? A dona da Prime Vídeo!

A ideia é transformar o espião num universo a la Marvel. E ganhar dinheiro fazendo séries e séries com todo tipo de Bond possível. Dá pra pensar num Bond nos anos da Segunda Guerra, um iniciando a carreira e fazendo besteiras, outros agentes Zero-Zero, com licença pra matar, tudo! O céu é o limite.

Barbara tinha medo que isso deixasse 007 mais fraco. Mas com 64 anos de idade e um bilhão a mais no bolso, ela e o Michael, que tem 83, resolveram que é tempo de deixar as coisas evoluírem.

Dercyde sempre quis mais filmes como os originais. Eu quero saber de novidades. Agora, talvez, cada fã tenha o 007 que merece...

Leia também
Ler artigo
Postado por: Murilo Moreno
Eu me lembro bem que, quando cheguei na Fiat em 1996, a marca tinha a maior taxa de rejeição entre as montadoras brasileiras.

Seus carros eram considerados frágeis e complicados. Tanto que a empresa era a quarta entre as quatro no mercado brasileiro.

Lembro-me de um anúncio do Prêmio, o sedan baseado no Uno, que dizia "Mudamos mais de mil itens no novo modelo ano 1995..." e que eu pensava: Este é um anúncio aprovado por engenheiros, pois quem não gosta da Fiat vai pensar "Mudaram tanto e continuam ruins igual antes". Na minha cabeça mudar não significa, obrigatoriamente, melhorar. Ainda mais quando se tem uma visão prévia rondando na área.

Mas preconceito é tema pra outro post. Aqui quero falar de qualidade. No vídeo, discuto o que o conceito significa, pois é muito comum a gente confundir a qualidade técnica com a percepção de qualidade.

O que quero dizer? Existem critérios mensuráveis para se afirmar se um produto tem ou não qualidade. Mas o que pesa mesmo, no dia a dia, é nossa expectativa versus realidade. Você não compra um tênis de corrida e pensa: "Vou conseguir dar 23.475 passos com ele. Meu tempo vai reduzir em 0,25 segundos no treino no Ibirapuera..." Lógico que tem alguns tarados que sim, mas, no geral, a gente busca conforto para os pés.

Então, qualidade não existe? Para uma complexa pergunta, só mesmo fatiando o elefante. E é disso que o vídeo fala. Assista e me dê sua opinião. E se quiser mais, acesse meu canal no Youtube (CLIQUE AQUI). Lá você encontra esse e outras centenas de vídeos sobre temas voltados para o marketing e o comportamento do consumidor.

Só uma coisa tenho certeza: todos são de ótima qualidade...

 

05/06/2025
Ler artigo
Postado por: Murilo Moreno
Uma das minhas maiores curiosidades é entender como vivem os verdadeiramente ricos.

Sabe? Aqueles que chegam na garagem e têm coleção de carros que a maior parte de nós só conhece de ouvir falar.

Pensa no Elon Musk. Ele acorda e faz o quê? Qual a marca do celular dele? Por acaso, o aparelho fica sem bateria e ele tem que ficar carregando power bank por aí? Enfrenta fila na imigração no aeroporto de Miami?

Pois a Visa acabou de anunciar mais uma versão de cartão de crédito que é uma ponte pra entender esses poucos privilegiados: o Visa Infinite Privilege.

Não vai ser o cartão do Musk, pois ainda não foi lançado nos Isteites, mas já uma pequena ideia de qual tipo de mimo é necessário pra agradar a “zelite” do mundo. Entre os benefícios anunciados, tem até uma viagem de helicóptero pro aeroporto de Guarulhos, “de grátis”. Fora a sala VIP da VIP.

O cartão foi anunciado, XP, Unicred e Itaú já disseram que vão emitir o plástico pros seus clientes, só que isso acontece somente no terceiro trimestre do ano. O rico ansioso vai ter que esperar. Aliás, isso ele já está acostumado. Ferrari não tem pra pronta entrega. Ponto pro Renault Kwid!

O novo plástico não é de plástico, mas de metal. Tem que diferenciar o dono, quando sai da carteira. Só que a pergunta que fiquei me fazendo é sobre quem ainda usa cartão físico. Pior: será que na porta da Sala VIP a recepcionista só vai deixar entrar se mostrar o cartão? Ou se eu chegar lá e disse que sou o Luciano Huck ela vai acreditar?

São só 200 mil brasileiros o público alvo do novo cartão. Todos com investimento de, no mínimo, R$ 35 milhões. Ou salário de R$ 350 mil. E só ganha o cartão quem for convidado. Portanto, se você receber e-mail lhe oferecendo o Infinite Privilege, nem responda. É golpe!

Vou montar barraca na porta da Sala VIP de Guarulhos. Quem sabe não mato um pouquinho da minha curiosidade...

 

Fonte da imagem: Visa

04/06/2025
Ler artigo
Postado por: Murilo Moreno
Começou com a Vivo, com sua propaganda sobre a relação tóxica.

Quer dizer, o problema já existia, mas a empresa foi a primeira a colocar o dedo na ferida aqui em Terra Brasilis. Agora, de uma vez só, Heineken e Coca Cola lançam comerciais, nos Isteites, sobre essa ideia de deixar o mundo digital de lado e curtir o mundo real.

A tendência, que apareceu lentamente, agora é tão clara que as marcas resolveram se apropriar para falar com a Geração Z. Os jovens têm buscado soluções offline, quase que saudando um tempo que não viveram. Sabe aquela câmera digital que você tinha, que precisa descarregar o cartão, e que a qualidade das fotos era terrível? Na mão deles virou moda.

O que parece que está acontecendo é a valorização dos momentos de descompressão. A Geração Z não está buscando viver desconectado mas, sim, um tempo desligado de tudo, pra curtir o momento.

A grande diferença entre as três campanhas é o tom com o qual abordam o tema:

- A Vivo (CLIQUE AQUI) olha sob o ponto de vista doentio que a dependência do online pode significar.

- A Heineken (CLIQUE AQUI) faz do tema um humor distópico, aquele em que o futuro é sombrio, com a cerveja e os momento que ela proporciona como solução.

- E a Coca (CLIQUE AQUI) cria quase que uma metalinguagem (ela falando dela mesmo), colocando as jovens num comercial de... Coca. É quase um resgate ao slogan original, "A pausa que refresca".

De todo jeito, o que a gente vê é o início de um tema que deve virar batido, com mais e mais anunciantes criando suas versões do "Esqueça o celular, a vida online. E se conecte com o real".

Mas o que é a publicidade, se não viver em cima da onda?

Fonte das imagens: comerciais dos anunciantes

03/06/2025
Ler artigo
Postado por: Murilo Moreno
Convido você a conhecer a página da Guiar CRM.

Convido você a conhecer a página da Guiar CRM, onde apresento os conceitos básicos por trás do mais novo CRM do mercado.

Clique no link e comente: CLIQUE AQUI

Vai ser um prazer poder discutir como ampliar os resultados de sua empresa através do trabalho de reconhecimento dos melhores clientes que sua empresa pode ter.

 

03/06/2025
Desenvolvido por A9 Comunicação.