Podemos dizer que essa disputa não é de hoje.
Nos anos 1990, a VW era líder e a FIAT estava brigando para tirar esse posto.
Agora, mais de trinta anos depois, a VW acabou de lançar o TERA com um preço super atraente de R$ 99.990,00, mas uma semana depois a FIAT ajusta o preço do PULSE para R$ 98.990,00.
Eles querem ou não disputar a liderança de mercado? É uma questão de ego ou de sobrevivência?
Nessa batalha, pouco importa quem vence — quem sai ganhando é o cliente, com opções cada vez mais modernas e preços mais competitivos.
Que a briga continue e aumente as opções para os consumidores! Boas compras!
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Está sobrando carros novos devido a alta capacidade de produção e o jeito está sendo o de emplacar carros zero e vender como seminovo.
Quando se fala em "jeitinho chinês", não como não lembrar do "jeitinho brasileiro". Será que importaram a pratica para lá?
O equilíbrio entre a produção e vendas sempre é complicado quando existe uma cadeia de produção gigantesca, com uma quantidade imensa de fornecedores de segundo, terceiro, quarto tier. É uma cadeia longa e difícil de controlar.
A estratégia ideal é a de mercado, onde a demanda determina a produção e não onde a produção define a demanda.
O segundo cenário, é o chamado "PUSH" (empurra) onde a produção despeja carros novos no mercado e o mercado é obrigado a absorver.
Na minha opinião, o melhor é o "PULL" (puxa), onde a demanda é que determina quanto as fábricas devem produzir. Isso é o que a Toyota adota como estratégia, que na realidade é chamado até de "jeito Toyota".
A verdade é que, quanto mais as montadoras empurram carros para o mercado que não tem a demanda, mais descontos elas tem que dar e isso diminui as margens. Chegando no extremo como na China, onde emplacar carros novos para vender como seminovos, implica em descontos de 30 até 40% e o excedente desviado para exportação.
O consumidor pode até ficar feliz, mas não é nada saudável para as montadoras e para o livre mercado.
Será que essa crise vai ajudar a inundar o Brasil com carro chineses?
Até poucos dias, a empresa de Alê Costa era perfeita, sonho de consumo de quem queria uma franquia. Hoje, é uma presença nociva no mercado de chocolates do Brasil.
Não tenho nenhuma prova de qual lado teria razão, a empresa ou os reclamantes, mas já me posto a favor da Cacau Show. Parece precipitado, mas vou me explicar.
Todas as reclamações que li são parte de qualquer alegação de franqueados que, por alguma razão, não deram certo. Excesso de lojas, taxas abusivas, produtos errados, tudo isso aparece como explicação, quando o lucro some. Independente do segmento.
O caso me lembra a briga judicial que 40 franqueados do McDonalds moveram contra a empresa, no início dos anos 2000. Na época, eram 122 empresários tocando 225 lojas. Um terço deles criou uma associação e foi à justiça alegar que o aluguel que pagavam era abusivo, e que o excesso de pontos era prejudicial. Demorou, mas o caso foi resolvido, com a saída de todos os reclamantes, que acabaram vendendo suas lojas. E hoje, 25 anos depois, a empresa quadruplicou seus pontos de vendas e estão "todos bem, obrigado".
Coincidentemente, os dois movimentos aconteceram após alguma crise. No caso do Méqui, depois da crise de 1999. Com a Cacau, após a pandemia. Em comum, os tempos difíceis fizeram desaparecer as vendas e o dinheiro. Aí, quem já tem ganho pouco em tempos de vacas gordas, passa a perder, quando as bovinas emagrecem. E, como diz o ditado, em casa onde falta pão, todos brigam e ninguém tem razão.
Em favor dos reclamantes, a própria Cacau Show já vem dando entrevistas falando que está próxima ao limite máximo de franquias que poderiam ser abertas. Hoje são 4.661 das possíveis 5.500 que as cidades brasileiras comportariam. Mas ainda faltam quase mil...
Cada franqueado e a empresa querem o mesmo. Ganhar dinheiro vendendo chocolate. Mas o lucro não vem automaticamente. Dá trabalho. Não estou dizendo que não haja esforço, por parte dos reclamantes. Só que isso faz parte do negócio.
Cacau Show está quieta. Demais. Talvez esperando a marola passar. Só precisa se preocupar, pra que a crise não vire um tsunami...
Fonte da imagem: ChatGPT
Montadoras e concessionárias. Neste mês, a Automotive Business traz um novo artigo em que comparo o comportamento da Fiat e Volkswagen com o mundo náutico.
Nele, relembro que montadoras são enormes transatlânticos, difíceis de mudar a rota, e que precisam das concessionárias, pequenos e fortes rebocadores, para chegarem sãs e salvas no porto chamado participação de mercado.
O problema é que só existe um primeiro lugar. E todas querem chegar no topo do pódium. Então, direção e velocidade é importante, tanto quanto a capacidade de entender as minúcias do varejo.
Montadoras entendem de longo prazo. Mas são as concessionárias as reais donas do gosto do consumidor, pois vivem o dia a dia da venda.
É o casamento das duas pontas, montadora e rede, que fará a diferença e definirá o líder. Fiat sabe como fazer as coisas e quer manter-se em primeiro. Mas Volks tem muita vontade de voltar a ser a número um no Brasil e está num bom momento.
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Vai ser um prazer analisar essa aula de marketing ao vivo com você.
Fonte da imagem: ChatGPT