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O Brasil agora tem a primeira e a terceira maiores produtoras de proteína animal do mundo.

19/05/2025
Postado por: Murilo Moreno

Com a fusão da Marfrig e BRF, a nova empresa pulou no ranking e ganhou um lugar no podium das líderes. Interessante é que esse casamento vai ser melhor sentido no nosso país, onde a disputa pela liderança está apenas começando.

Marfrig já era dona da BRF. Detinha a maior parte das ações e nada acontecia sem que ela desse um ok final. Mas fundir significa ganhar escala e agilidade. A primeira notícia é que só em sinergia, palavra bonita pra dizer que vão cortar serviços duplicados, o valor seria de R$ 485 milhões. Vai ser um tal de comprar embalagem em conjunto, usar a mesma frota pra distribuir e por aí vai. E com os cortes de despesas duplicadas, tem mais R$ 320 milhões. Será que precisam de dois financeiros, dois administrativos, dois tudo?

A grande vantagem que a Marfrig vai ganhar é aprender a fazer hashtag#marca. Venhamos e convenhamos. Ela até pode saber gerar dinheiro vendendo carne, mas suas hashtag#Bassi e hashtag#Montana estão longe da força que a Friboi, da JBS tem. Se olharem pra dentro da nova empresa e usarem parte do prestígio que Sadia e Perdigão têm, os lucros devem passar a crescer ainda mais.

A concorrente JBS tem um jeito peculiar de construir marcas. Começa devagar, copiando o estilo da adversária e, quando a gente vê, já está lutando de igual pra igual. Foi assim com Seara, no começo, uma cópia pálida da Sadia. Hoje, uma grande concorrente que, ainda, precisa ser um pouquinho mais barata pra brigar no ponto de vendas. Por enquanto. JBS tem também a Swift, que de marca virou uma rede de franquia de produtos pra churrasco, reenvelopando o açougue de bairro.

A MBRF que surge tem dinheiro e marcas pra brigar de igual pra igual. Só liberar as marcas tradicionais para representar mais do que hoje são. Já tem um balão de ensaio com Sadia assinando junto à Bassi, e a Perdigão com Montana, alguns poucos produtos. Agora, liberdade total.

O único ponto é mudar a mentalidade. Fazer marca não é negociar preço no mercado. É trabalhar a mente do consumidor. Experiência e conhecimento, a empresa já tem. Só não pode achar que essa é mais uma área que dá pra fazer sinergia e acabar jogando o bebê fora junto com a água da bacia.

PS - o logotipo do card é só uma brincadeira, uma projeção do que poderia ser. A empresa já apresentou ontem, na TV, sua nova marca. Só letras, bem básicas. Simples e pouco marcante. Tá na hora de colocar os times internos pra pensar melhor…

 

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Postado por: Murilo Moreno
Eu me lembro bem que, quando cheguei na Fiat em 1996, a marca tinha a maior taxa de rejeição entre as montadoras brasileiras.

Seus carros eram considerados frágeis e complicados. Tanto que a empresa era a quarta entre as quatro no mercado brasileiro.

Lembro-me de um anúncio do Prêmio, o sedan baseado no Uno, que dizia "Mudamos mais de mil itens no novo modelo ano 1995..." e que eu pensava: Este é um anúncio aprovado por engenheiros, pois quem não gosta da Fiat vai pensar "Mudaram tanto e continuam ruins igual antes". Na minha cabeça mudar não significa, obrigatoriamente, melhorar. Ainda mais quando se tem uma visão prévia rondando na área.

Mas preconceito é tema pra outro post. Aqui quero falar de qualidade. No vídeo, discuto o que o conceito significa, pois é muito comum a gente confundir a qualidade técnica com a percepção de qualidade.

O que quero dizer? Existem critérios mensuráveis para se afirmar se um produto tem ou não qualidade. Mas o que pesa mesmo, no dia a dia, é nossa expectativa versus realidade. Você não compra um tênis de corrida e pensa: "Vou conseguir dar 23.475 passos com ele. Meu tempo vai reduzir em 0,25 segundos no treino no Ibirapuera..." Lógico que tem alguns tarados que sim, mas, no geral, a gente busca conforto para os pés.

Então, qualidade não existe? Para uma complexa pergunta, só mesmo fatiando o elefante. E é disso que o vídeo fala. Assista e me dê sua opinião. E se quiser mais, acesse meu canal no Youtube (CLIQUE AQUI). Lá você encontra esse e outras centenas de vídeos sobre temas voltados para o marketing e o comportamento do consumidor.

Só uma coisa tenho certeza: todos são de ótima qualidade...

 

05/06/2025
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Postado por: Murilo Moreno
Uma das minhas maiores curiosidades é entender como vivem os verdadeiramente ricos.

Sabe? Aqueles que chegam na garagem e têm coleção de carros que a maior parte de nós só conhece de ouvir falar.

Pensa no Elon Musk. Ele acorda e faz o quê? Qual a marca do celular dele? Por acaso, o aparelho fica sem bateria e ele tem que ficar carregando power bank por aí? Enfrenta fila na imigração no aeroporto de Miami?

Pois a Visa acabou de anunciar mais uma versão de cartão de crédito que é uma ponte pra entender esses poucos privilegiados: o Visa Infinite Privilege.

Não vai ser o cartão do Musk, pois ainda não foi lançado nos Isteites, mas já uma pequena ideia de qual tipo de mimo é necessário pra agradar a “zelite” do mundo. Entre os benefícios anunciados, tem até uma viagem de helicóptero pro aeroporto de Guarulhos, “de grátis”. Fora a sala VIP da VIP.

O cartão foi anunciado, XP, Unicred e Itaú já disseram que vão emitir o plástico pros seus clientes, só que isso acontece somente no terceiro trimestre do ano. O rico ansioso vai ter que esperar. Aliás, isso ele já está acostumado. Ferrari não tem pra pronta entrega. Ponto pro Renault Kwid!

O novo plástico não é de plástico, mas de metal. Tem que diferenciar o dono, quando sai da carteira. Só que a pergunta que fiquei me fazendo é sobre quem ainda usa cartão físico. Pior: será que na porta da Sala VIP a recepcionista só vai deixar entrar se mostrar o cartão? Ou se eu chegar lá e disse que sou o Luciano Huck ela vai acreditar?

São só 200 mil brasileiros o público alvo do novo cartão. Todos com investimento de, no mínimo, R$ 35 milhões. Ou salário de R$ 350 mil. E só ganha o cartão quem for convidado. Portanto, se você receber e-mail lhe oferecendo o Infinite Privilege, nem responda. É golpe!

Vou montar barraca na porta da Sala VIP de Guarulhos. Quem sabe não mato um pouquinho da minha curiosidade...

 

Fonte da imagem: Visa

04/06/2025
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Postado por: Murilo Moreno
Começou com a Vivo, com sua propaganda sobre a relação tóxica.

Quer dizer, o problema já existia, mas a empresa foi a primeira a colocar o dedo na ferida aqui em Terra Brasilis. Agora, de uma vez só, Heineken e Coca Cola lançam comerciais, nos Isteites, sobre essa ideia de deixar o mundo digital de lado e curtir o mundo real.

A tendência, que apareceu lentamente, agora é tão clara que as marcas resolveram se apropriar para falar com a Geração Z. Os jovens têm buscado soluções offline, quase que saudando um tempo que não viveram. Sabe aquela câmera digital que você tinha, que precisa descarregar o cartão, e que a qualidade das fotos era terrível? Na mão deles virou moda.

O que parece que está acontecendo é a valorização dos momentos de descompressão. A Geração Z não está buscando viver desconectado mas, sim, um tempo desligado de tudo, pra curtir o momento.

A grande diferença entre as três campanhas é o tom com o qual abordam o tema:

- A Vivo (CLIQUE AQUI) olha sob o ponto de vista doentio que a dependência do online pode significar.

- A Heineken (CLIQUE AQUI) faz do tema um humor distópico, aquele em que o futuro é sombrio, com a cerveja e os momento que ela proporciona como solução.

- E a Coca (CLIQUE AQUI) cria quase que uma metalinguagem (ela falando dela mesmo), colocando as jovens num comercial de... Coca. É quase um resgate ao slogan original, "A pausa que refresca".

De todo jeito, o que a gente vê é o início de um tema que deve virar batido, com mais e mais anunciantes criando suas versões do "Esqueça o celular, a vida online. E se conecte com o real".

Mas o que é a publicidade, se não viver em cima da onda?

Fonte das imagens: comerciais dos anunciantes

03/06/2025
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Postado por: Murilo Moreno
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03/06/2025
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