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Não pode ser coincidência o novo prédio do Museu do MASP inaugurar no mesmo dia em que os portões do Lollapalooza 2025 se abrem.

28/03/2025
Postado por: Murilo Moreno

Na verdade, acredito que existem reuniões secretas dos poderosos que mandam de verdade, para definir como deixar a vida mais complicada para nós, simples mortais.

Hoje, os dois eventos surgem, para o mundo e mostram como a cultura pode assumir formatos e públicos totalmente diferentes.

O Lollapalooza é um festival de música que chega na sua 12a edição. Considerando que seu organizador foi trocado, saindo a Time for Fun e entrando a Rock World, a mesma do Rock in Rio, esse é a segunda do novo time. Ele é rock na veia e seu público vai do adolescente aos velhos roqueiros. Em 2025, deve receber quase 300 mil pessoas em seus três dias de shows.

Pra atingir o mesmo público, o MASP precisa abrir diariamente por seis meses. E olha que ele é o principal museu da Terra Brasilis! Considerando o silêncio que preenche suas exposições, seriam necessários milhares de anos pra acumular o barulho que os fãs fazem num único show do Lolla.

Nem todos os 600 mil visitantes anuais do museu pagam pra ver suas obras. 60% andam pelos seus corredores nos dias de ingressos grátis. Não que seu ingresso seja caro. Quer dizer, com o valor do Lollapalooza, que custa a partir de R$ 535, daria pra ir uma semana inteira no MASP, inclusive pagando nos dias gratuitos. Financeiramente, os dois eventos têm quilômetros de distância. Isso, sem contar todos os patrocínios milionários que os shows de música conseguem.

Apesar das diferenças, uma coisa os une. É a cultura. E a certeza que temos espaço pra todos. Podemos ter vários eventos no mesmo dia, no mesmo fim de semana, pois conhecimento, quanto mais melhor. No final, a questão é ter saúde pra andar quilômetros dentro do MASP e depois pular a noite inteira ouvindo Justin Timberlake...

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Postado por: Murilo Moreno
Eu me lembro bem que, quando cheguei na Fiat em 1996, a marca tinha a maior taxa de rejeição entre as montadoras brasileiras.

Seus carros eram considerados frágeis e complicados. Tanto que a empresa era a quarta entre as quatro no mercado brasileiro.

Lembro-me de um anúncio do Prêmio, o sedan baseado no Uno, que dizia "Mudamos mais de mil itens no novo modelo ano 1995..." e que eu pensava: Este é um anúncio aprovado por engenheiros, pois quem não gosta da Fiat vai pensar "Mudaram tanto e continuam ruins igual antes". Na minha cabeça mudar não significa, obrigatoriamente, melhorar. Ainda mais quando se tem uma visão prévia rondando na área.

Mas preconceito é tema pra outro post. Aqui quero falar de qualidade. No vídeo, discuto o que o conceito significa, pois é muito comum a gente confundir a qualidade técnica com a percepção de qualidade.

O que quero dizer? Existem critérios mensuráveis para se afirmar se um produto tem ou não qualidade. Mas o que pesa mesmo, no dia a dia, é nossa expectativa versus realidade. Você não compra um tênis de corrida e pensa: "Vou conseguir dar 23.475 passos com ele. Meu tempo vai reduzir em 0,25 segundos no treino no Ibirapuera..." Lógico que tem alguns tarados que sim, mas, no geral, a gente busca conforto para os pés.

Então, qualidade não existe? Para uma complexa pergunta, só mesmo fatiando o elefante. E é disso que o vídeo fala. Assista e me dê sua opinião. E se quiser mais, acesse meu canal no Youtube (CLIQUE AQUI). Lá você encontra esse e outras centenas de vídeos sobre temas voltados para o marketing e o comportamento do consumidor.

Só uma coisa tenho certeza: todos são de ótima qualidade...

 

05/06/2025
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Postado por: Murilo Moreno
Uma das minhas maiores curiosidades é entender como vivem os verdadeiramente ricos.

Sabe? Aqueles que chegam na garagem e têm coleção de carros que a maior parte de nós só conhece de ouvir falar.

Pensa no Elon Musk. Ele acorda e faz o quê? Qual a marca do celular dele? Por acaso, o aparelho fica sem bateria e ele tem que ficar carregando power bank por aí? Enfrenta fila na imigração no aeroporto de Miami?

Pois a Visa acabou de anunciar mais uma versão de cartão de crédito que é uma ponte pra entender esses poucos privilegiados: o Visa Infinite Privilege.

Não vai ser o cartão do Musk, pois ainda não foi lançado nos Isteites, mas já uma pequena ideia de qual tipo de mimo é necessário pra agradar a “zelite” do mundo. Entre os benefícios anunciados, tem até uma viagem de helicóptero pro aeroporto de Guarulhos, “de grátis”. Fora a sala VIP da VIP.

O cartão foi anunciado, XP, Unicred e Itaú já disseram que vão emitir o plástico pros seus clientes, só que isso acontece somente no terceiro trimestre do ano. O rico ansioso vai ter que esperar. Aliás, isso ele já está acostumado. Ferrari não tem pra pronta entrega. Ponto pro Renault Kwid!

O novo plástico não é de plástico, mas de metal. Tem que diferenciar o dono, quando sai da carteira. Só que a pergunta que fiquei me fazendo é sobre quem ainda usa cartão físico. Pior: será que na porta da Sala VIP a recepcionista só vai deixar entrar se mostrar o cartão? Ou se eu chegar lá e disse que sou o Luciano Huck ela vai acreditar?

São só 200 mil brasileiros o público alvo do novo cartão. Todos com investimento de, no mínimo, R$ 35 milhões. Ou salário de R$ 350 mil. E só ganha o cartão quem for convidado. Portanto, se você receber e-mail lhe oferecendo o Infinite Privilege, nem responda. É golpe!

Vou montar barraca na porta da Sala VIP de Guarulhos. Quem sabe não mato um pouquinho da minha curiosidade...

 

Fonte da imagem: Visa

04/06/2025
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Postado por: Murilo Moreno
Começou com a Vivo, com sua propaganda sobre a relação tóxica.

Quer dizer, o problema já existia, mas a empresa foi a primeira a colocar o dedo na ferida aqui em Terra Brasilis. Agora, de uma vez só, Heineken e Coca Cola lançam comerciais, nos Isteites, sobre essa ideia de deixar o mundo digital de lado e curtir o mundo real.

A tendência, que apareceu lentamente, agora é tão clara que as marcas resolveram se apropriar para falar com a Geração Z. Os jovens têm buscado soluções offline, quase que saudando um tempo que não viveram. Sabe aquela câmera digital que você tinha, que precisa descarregar o cartão, e que a qualidade das fotos era terrível? Na mão deles virou moda.

O que parece que está acontecendo é a valorização dos momentos de descompressão. A Geração Z não está buscando viver desconectado mas, sim, um tempo desligado de tudo, pra curtir o momento.

A grande diferença entre as três campanhas é o tom com o qual abordam o tema:

- A Vivo (CLIQUE AQUI) olha sob o ponto de vista doentio que a dependência do online pode significar.

- A Heineken (CLIQUE AQUI) faz do tema um humor distópico, aquele em que o futuro é sombrio, com a cerveja e os momento que ela proporciona como solução.

- E a Coca (CLIQUE AQUI) cria quase que uma metalinguagem (ela falando dela mesmo), colocando as jovens num comercial de... Coca. É quase um resgate ao slogan original, "A pausa que refresca".

De todo jeito, o que a gente vê é o início de um tema que deve virar batido, com mais e mais anunciantes criando suas versões do "Esqueça o celular, a vida online. E se conecte com o real".

Mas o que é a publicidade, se não viver em cima da onda?

Fonte das imagens: comerciais dos anunciantes

03/06/2025
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Postado por: Murilo Moreno
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03/06/2025
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