Estou falando de sorvetes, picolés, esse tipo de produto. Na mesma semana a Bacio di Latte anunciou a abertura de sua primeira loja dedicada somente a picolés. E a Granado definiu a abertura de sua sorveteria em SP. É muita novidade pra tão pouco espaço de tempo.
Bacio di Latte se mantém com apetite de crescimento. É impressionante. Atingiu 175 lojas, todas próprias, e continua sua expansão sem franquias. Vem fazendo direitinho a lição de casa: primeiro cresceu em cobertura geográfica, depois passou a diversificar produtos, lançando chocolates e licores, aí criou produtos para venda em supermercados, começou a flertar com o exterior, onde já tem quatro lojas, e agora inicia a especializar seus ponto de vendas. No meio dessa trajetória, ainda lançou sua divisão voltada para eventos... Haja energia!
Sua primeira loja especializada em picolés virou sucesso imediato. Pertinho da minha casa, fui até lá pra descobrir que a fila saia de dentro do Shopping Patio Higienopolis em direção à avenida. Desisti de provar. Eles tinham ensaiado um balão de ensaio no meio do ano passado, abrindo um quiosque na praia de Ipanema, no Rio. Mas, agora, já não é mais teste. Deve virar outra tentação, com pontos espalhados por toda parte.
No paralelo, o que parecia ser uma loja temporária está se transformando numa nova rede de sorveterias. Lembra que em janeiro a Granado abriu sua versão gelada, também em Ipanema? Que era pra durar só três meses? Pois três viraram seis e, agora, de uma loja vai acrescentar mais duas, que abrem dia 8 aqui em Sampa. Está me cheirando a um começo de dezenas de novos pontos.
O mercado de gelados no Brasil continua crescendo. Só sorvetes subiu 15% em 2023 e a previsão são mais 5% este ano. Bateu mais de 16 bilhões de reais. Bacio não chegou ainda nem a um bilhão... Granado mal começou...
Esse é um mercado bem pulverizado, com mais de sete mil empresas. Mundo perfeito para aquisições e fusões. Bacio podia até aproveitar a liquidação que a hashtag#Unilever está fazendo e comprar a Ben & Jerry's, se transformando numa multinacional de fato. Quem sabe?
Como diz o ditado: "Enquanto uns choram, outros vendem lenços..."
Um sucesso sempre desencadeia uma avalanche de modelos no mesmo estilo para tirar um pedacinho das vendas do concorrente. E depois do ciclo de SUV's parece que o próximo é a das Pickups médias-compactas.
Quem inventou o segmento foi a Fiat Toro, em 2016. Quer dizer... foi a Renault Oroch, em 2015... Não. Foi a Toro, pois olhando os números de vendas dá pra ver que foi ela quem realmente criou um espaço entre as pequenas, como a Strada, e as médias, como a Toyota Hilux. Tanto que dominou o mercado. Nem a Ford Maverick conseguiu arranhar sua liderança.
Como construir um carro do início ao fim precisa de alguns anos, a reação das montadoras demora. Só que, nos próximos dois anos, o que não falta é lançamento.
Primeiro, chega a Volkswagen Tarok, prometida desde o último Salão do Automóvel, em 2018. Quase dez anos para ser lançada. É muito tempo, até mesmo no mercado automotivo. O que mostra que a marca alemã tinha muito problema pra resolver internamente antes de se aventurar em novos caminhos. Depois chega a Renault Niagara, que foi mostrada como protótipo no ano passado, no lançamento do Kardian. As duas vão ter que lutar com a falta de tradição no mercado. Tanto a Oroch, quanto a Amarok, são modelos que não têm vendas expressivas. Mal incomodam as líderes.
Aí vem, em 2027, a real ameaça ao reinado da Toro: a nova Toyota. Já tem gente chamando de Stout e, mais interessante, tem fotos de divulgação da montadora pra tudo quanto é lado. Considerando que a empresa lidera, com folga, o segmento, o peso da marca deve ajudar o modelo a decolar rapidamente.
Chevrolet e Hyundai ainda demoram a entrar na dança. O casamento deles é recente, tem pouco mais de um mês, mas pode resultar numa nova Montana, um pouquinho crescida, e na chegada da Santa Cruz ao mercado brasileiro.
Com toda eesa movimentação, a pergunta que fica é o que a Fiat irá fazer pra não perder a liderança.
Se fosse você? O que faria?
Depois de ter feito um jogo em São Paulo, e anunciado mais um para este ano, a liga do esporte americano acaba de fechar com a emissora carioca a transmissão do seu campeonato.
Nada está muito claro ainda, pois a notícia foi um furo de reportagem do Estado de SPaulo. Se os rumores se concretizarem, estaremos vendo o resultado claro da estratégia da NFL em expandir seus garras para fora dos Isteites. Além do Brasil, jogos internacionais dos times americanos já acontecem na Inglaterra, Alemanha e México. Parece que, depois de se consolidar nas terras do Presidente do cabelo de fogo, a Liga pretende crescer e se tornar mundial, a partir de países onde o público já está se formando.
Do outro lado, esse movimento da Rede Globo, que deve transmitir parte dos jogos pela TV aberta e parte pela suas emissoras de cabo ou de streaming, demonstra que a audiência e o interesse pelo futebol americano está realmente se popularizando. É bem provável que a NFL esteja agindo como a Fórmula1, ou seja, aceitando receber menos pelos direitos de transmissão enquanto aposta no poder da Globo de alavancar seus produtos.
O mais importante é perceber como o futebol americano e o tradicional futebol brasileiro estão andando em direções contrárias em Terra Brasilis. Enquanto as transmissões do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil deixaram de ser exclusividade da TV Globo, a NFL faz o caminho inverso. Bem provável que o Super Bowl ainda seja transmitido pela Rede TV!, histórico companheiro do evento. Mas, se as audiências realmente corresponderem aos planos, é bem provável que a Globo exija exclusividade.
De toda forma, estamos tendo uma aula de estratégia ao vivo, com a NFL crescendo aos poucos no Brasil e passando a ser mais comentada nos bares de nossas cidades. Se antigamente o quarterback Tony Brady era somente o marido de Gisele Bündchen, agora diversos outros jogadores começam, aos poucos, se tornarem figurinhas carimbados entre os brasileiros.
Vai chegar um tempo em que as jogadas do Patrick Mahomes vão ser mais comentadas do que as do Neymar...É esperar para ver...
Tive o prazer de participar do Papo de Garagem, do meu amigo Ricardo Bacellar, MSc, MBA, dando a minha visão do que deve acontecer no mercado, considerando as mudanças causadas pela chegada dos carros elétricos, das importações chinesas, das barreiras tarifárias. O programa já é um sucesso, tendo ultrapassado os 2 milhões de views no Youtube.
Não foi fácil, pois o Bacellar, depois de mais de 20 anos de KPMG, virou um dos maiores especialistas no mercado e suas perguntas são sempre muito profundas. Analisar o mercado atual é um desafio, devido a todas as mudanças que estão ocorrendo.
Além da minha participação, você terá uma avaliação dos resultados de julho, com feras como o Milad Kalume Neto, Enilson Espínola Sales, da Fenauto, Paulo Miguel Jr, da ABLA - Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis e o Ricardo Bastos, da ABVE.
Os maiores percentuais de crescimento foram registrados pela BYD, que avançou +48,8%, seguida da Mercedes (+34,8%) e da Mitsubishi (+26,6%).
Nos últimos dias, a hashtag#Pesquisa da hashtag#Fenabrave sobre a ‘Voz do Concessionário’ foi divulgada
Nessa pesquisa, a hashtag#BYD ficou entre as últimas posições nos indicadores de Índice de Valor e Índice de Parceria Comercial. Os concessionários apontaram problemas como baixa remuneração, gestão deficiente de peças, treinamento insuficiente e pouca abertura para sugestões da rede.
Enquanto isso, a hashtag#GWM figurou entre as primeiras posições, destacando-se justamente pelo bom relacionamento com a rede e pelo suporte oferecido.
Ambas as marcas, no entanto, seguem em busca de conquistar espaço no competitivo mercado brasileiro e consolidar a presença das fabricantes chinesas como protagonistas da transição para a eletrificação
Vamos observar a diferença de estratégias entre a BYD e a GWM.
A hashtag#estratégia da hashtag#BYD parece clara: foco em hashtag#volume, apostando em hashtag#preços hashtag#competitivos, na hashtag#expansão hashtag#rápida da hashtag#rede e em um hashtag#forte hashtag#marketing hashtag#institucional.
Já a hashtag#GWM segue por outro caminho, com uma hashtag#expansão mais hashtag#gradual e hashtag#estruturada, hashtag#valorizando a hashtag#rede de concessionários e fortalecendo a hashtag#produção hashtag#local como diferencial competitivo
Só o tempo dirá qual é a melhor, mas eu sou mais favorável a estratégia adotada pela GWM, que privilegia o longo prazo, na boa relação com a rede e o bom atendimento dos clientes no pós vendas.